Celso Barros Neto é o primeiro Presidente a votar a favor da paridade de gênero no sistema OAB

14 de dezembro de 2020 às 11:09h

“A OAB Piauí apoia a paridade de gênero nessas eleições que se avizinham, a fim de que possamos, efetivamente, implementar essa política de igualdade e democracia. Lutamos por equidade, essa também é nossa missão”, defendeu o Presidente da OAB Piauí, Celso Barros Coelho Neto, sendo o primeiro a votar a favor da paridade de gênero durante o Colégio de Presidentes realizado em Brasília –DF, no inicio de dezembro. O projeto #ParidaJá será votado nesta segunda-feira (14) e já conta com todo o apoio da OAB Piauí.

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Celso Barros Neto explica ainda que a equidade de gênero é uma bandeira que a o Piauí já levanta há bastante tempo. Isso porque, no Piauí, a classe feminina é maioria nas cadeiras ocupadas no Conselho Federal da OAB, ocupando duas das três cadeiras disponíveis. Além disso, tem em seu histórico, a representatividade de liderança feminina à frente da instituição, por meio da atuação da Membro Honorária Vitalícia, Fides Angélica de Castro Veloso Ommatti, que foi a única mulher Presidente de Seccional por três vezes, ainda na década de 80.

Em sua fala, durante o Colégio de Presidentes, o Presidente da OAB Piauí frisou o protagonismo piauiense no apoio à ocupação dos espaços de poder da Ordem. “Faço questão de estar nesse momento histórico. O Piauí tem a tradição de oportunizar a mulheres o acesso livre aos cargos da OAB. Não à toa, tivemos no Piauí a Doutora Fides Angélica, que é a única mulher que foi eleita, reeleita e pela terceira vez eleita Presidente de uma Seccional. Por mais seis vezes, ela foi Conselheira Federal. Também tivemos no Piauí, na gestão anterior, a Presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Eduarda Mourão, que assim como Fernanda Marinela, que a antecedeu, plantaram sementes que estão germinando hoje, nesse momento histórico de afirmação da paridade de gênero”, relembrou.

O colegiado aprovou por unanimidade a proposta de paridade de gênero e o colégio de Presidentes ainda indicou a aplicação imediata dessa nova regra. Na ocasião, também foi aprovada a proposta que estabelece a política de cotas para negros e pardos, no percentual inicial de 15%, e posterior avaliação do percentual com realização de um censo da Advocacia.

Caso a Paridade Já seja aprovada, a partir das próximas eleições da OAB, as chapas, para obterem o seu registro, deverão obedecer ao percentual de 50% de candidaturas entre os gêneros, tanto para titulares como para suplentes.

As duas deliberações foram encaminhadas ainda para análise do Conselho Pleno da entidade. O órgão, que reúne 81 conselheiros federais (representantes de todos os estados e do Distrito Federal), é a instância máxima da OAB e possui autonomia para aprovar as mudanças propostas.

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