Conheça o perfil dos 15 candidatos a desembargador do Quinto Constitucional; eleição acontece neste sábado (07/05)

6 de maio de 2022 às 14:44h

A advocacia piauiense escolherá doze entre os quinze candidatos a desembargador pelo Quinto Constitucional do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-PI), neste sábado (07/05), das 10h às 18h30. A votação vai acontecer em Teresina na sede da Seccional e nas sedes das Subseções da instituição.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, através da Comissão Eleitoral, é a responsável pela condução da primeira e da segunda fase da disputa. Após a escolha dos doze nomes, será decidida a data da eleição no Conselho Pleno, onde apenas seis candidatos lograrão êxito.

Com o intuito de apresentar aos milhares de eleitores que vão às urnas neste sábado (07/05), escolher possíveis representantes da advocacia no Tribunal Regional do Trabalho, divulgamos informações sobre o perfil profissional de cada um dos 15 candidatos.

Todos eles responderam duas perguntas “o que a advocacia representa para o senhor (a)?” e “qual será o seu perfil como magistrado (a)?”.

Conheça mais sobre cada um deles:

Audrey Magalhães (23)
É advogada trabalhista e esse ramo representa para ela o ato de gerir um volume expressivo de processos. Ela afirma saber a importância do delicado manejo do Recurso de Revista, do Agravo de Instrumento para seguimento, e os Recursos Internos no Tribunal Superior do Trabalho.

Com o olhar de quem tem mais de 30 anos de prática forense e redação de peças processuais, a advogada defende a resiliência e a coragem. “Ser advogada é também ser confiante, ter força para suportar dissabores, mas mantendo a firmeza e a serenidade sem subjetivismos, apenas consciente de que o compromisso é com a lei, com o direito do jurisdicionado, e altiva, não aceitando ilegalidade, caprichos e abuso de poder”, ressaltou.

De acordo com ela, para ser desembargadora não basta querer, é importante ser capacitado tecnicamente. “É primordial o raciocínio lógico e ágil pois o eleito fará a gestão de milhares de processos e não apenas aqueles em que será Relator(a), mas também processos em que o exame será colegiado e o voto será oral. Particularmente, o lema que carrego comigo é o de esperança”, afirmou.

Cinéas Nogueira (25)
Advogado trabalhista há 24 anos e professor universitário há mais de 22 anos, afirma que assumiu o propósito de bem servir. Mestre em Direito e Gestão de Conflitos na UNIFOR, ele teve a oportunidade de testar suas ideias em uma das Varas do Trabalho de Teresina. Segundo ele, foi o que culminou um acréscimo de 15% de conciliações. “Desde o mestrado posso dizer que minha maneira de entender as pessoas (e a mim mesmo) mudou para um formato mais integrativo e sistêmico”, disse.

O candidato enfatizou suas três metas definidas. A primeira, é a consolidação e a ampliação da mediação de conflitos em 2º grau de jurisdição. A segunda meta representa um ciclo virtuoso de melhorias no sistema judicial trabalhista local. Cinéas acredita que a mudança de profissão, de advogado para magistrado, pode trazer um distanciamento das urgências e necessidades. “Minha segunda meta é promover reuniões setoriais quadrimestralmente com todos os atores sociais da sociedade civil, da academia, da advocacia, do empresariado, das classes organizadas, dos entes públicos, etc.

Segundo ele, a terceira meta faz parte do seu DNA. “Quero promover a implementação de um atendimento preferencial no turno da tarde à advocacia que geograficamente se encontra mais longe da sede do Tribunal. Portanto, na qualidade de desembargador, continuarei no mesmo agir, desta forma, com a advocacia, em especial àquela mais distante da capital”, finalizou o advogado.

Cláudio Feitosa (13)
O candidato acredita que a advocacia é a defesa do Estado Democrático de Direito e a defesa das liberdades. Ele afirma que o advogado é o guardião da sociedade e, por conta disso, tem uma missão muito relevante para que cada cidadão consiga ter a sua defesa garantida e o exercício dos seus direitos constitucionalmente garantidos, para que seja mais justa, equilibrada e mais fraterna.

Ele também destaca que como desembargador vai julgar com ética e imparcialidade adotando os princípios gerais de Direito e, principalmente, sempre objetivando a realização da Justiça nos casos em que chegar no gabinete.

“Pretendo sair da minha zona de conforto e daquele quadrilátero do gabinete para conseguir junto ao Tribunal negociar, realizar e buscar as boas pautas da advocacia para ser o elo entre a advocacia e a magistratura. Irei harmonizar essa relação para que haja o respeito e seja dada a altivez da advocacia”, disse o advogado.

Edilando Barroso (22)
O candidato enxerga a advocacia como uma realização profissional, o instrumento com o qual é possível obter a concretização de ideias e anseios previstos na lei. “É o espaço no qual as forças humanas se elevam, pois a luta que trava é pela consecução de interesses alheios. A advocacia é o destino de tantos quantos desesperançados que não conseguem, por si só, resolverem os problemas materiais”, destacou.

O candidato Edilando Barros reforça ainda que está ciente da importância que a vaga da advocacia possui. Por isso, como magistrado, afirma que não se furtará de reconhecer a elevada importância do exercício profissional do (a) advogado(a).

“Para mim, como magistrado, será imprescindível o respeito às prerrogativas do(a) advogado(a), pois sem elas o advogado jamais poderá desenvolver em sua plenitude o seu mister, pois isso redundará numa prestação jurisdicional incompleta e ineficiente, resultando em prejuízo ao jurisdicionado”, falou.

Étilo Ferreira (19)
O candidato destaca a profissão da advocacia como serviço essencial à Administração da Justiça. Segundo ele, a profissão é o pilar da democracia e do Estado Democrático de Direito.

“Sem advocacia não há direito, por isso mesmo representa um papel de extrema importância para a sociedade em si, dando solução aos seus conflitos e na defesa da própria humanidade”, frisou.

Questionado sobre como será o perfil enquanto magistrado, o candidato Étilo Ferreira ressalta que buscará uma prestação da atividade jurisdicional segura e rápida. “Atuarei sempre em prol evolutiva do Direito, respeito à Constituição e ao ordenamento jurídico pátrio, respeitando com primazia ávida as prerrogativas dos Advogados, sem barreiras”, destacou.

Heloísa Hommerding (20)
A candidata afirma que a advocacia representa sua essência. “É o que sei fazer e o que me doo 24hrs por dia. É o meu ganha pão e o que move meu coração com alegria e entusiasmo”, destacou a advogada.

Ela também afirmou que caso alcance a magistratura pretende empreender um olhar plural, inclusivo e sensível às pautas da advocacia, que concretize toda sua vivência dinâmica como advogada, docente e estudiosa da área.
“Defendo o bom acolhimento e a diversidade que encontrei ao longo da caminhada de um ano visitando todas as Subseções da OAB Piauí. Tornei-me mais inclusiva e efetiva na nossa justiça trabalhista”, finalizou a advogada.

Larissa Reis (11)
A candidata afirma que a advocacia é um sacerdócio que lhe escolheu. “Eu, quando ingressei no curso de Direito, muito jovem, o fiz por forte indicação da minha avó que via em mim uma advogada nata. Passei de primeira e desde então exerço e sobrevivo de honorários, essencialmente da Justiça do Trabalho, com muita felicidade e com muita honra”, lembra a advogada.

Larissa Reis destaca que o ofício representa mais do que a sua profissão. De acordo com ela, é o lugar onde adquiriu a maturidade em seus 13 anos como advogada. “Minha carreira me trouxe grandes amigos e hoje nessa reta final de caminhada, a advocacia representa também os meus eleitores e um projeto de novo Piauí, através dessa vaga de representatividade do Quinto Constitucional destinado à advocacia no TRT”, destacou.

A advogada conta que seu perfil, enquanto magistrada de segunda instância, será de alguém que observa a realidade social e busca transformá-la para o bem. “Privilegiando as pautas da advocacia, eu penso que a magistratura oriunda do Quinto, ela é diferenciada por natureza de um juiz de carreira. É essa sensibilidade que adquiri ao longo desses três anos de advocacia militante, de batente, que eu pretendo levar para o tribunal”, disse.

Marcelo Jeferson (10)
O candidato afirma que desde cedo gostava de interferir nas situações com o intuito de melhorar as coisas. “A advocacia foi o caminho que a vida me mostrou para ter como profissão, aquilo que minha personalidade ditava desde cedo ser minha vocação. Na Advocacia Pública, que tem sido a minha missão por 22 anos, tenho a satisfação de ter como cliente sempre o interesse público, sempre o que é de todos, sempre o que é republicano. Advogar para o bem coletivo é para mim motivo de grande satisfação”, destacou.

Atuante no serviço público federal há 25 anos, dos quais 22 anos na Advocacia Geral da União (AGU), ele conta que na vida pública já foi secretário-geral da Presidência do TRT 22, procurador-chefe da União no Piauí (titular e substituto) e, hoje, é o único piauiense na Coordenação Trabalhista da 1ª Região da AGU.

“Proponho-me a ser um desembargador de Quinto ‘missionário’, porque enxergo com muita clareza que é da advocacia a titularidade desse posto público. Planejo devolver o cargo à Advocacia daqui a 16 anos para retomar a inscrição na OAB, pretendo ser o magistrado que não esqueceu sua origem, que cumprirá a missão no assento da Quinto sempre com as portas abertas, e cioso de seu papel de defensor das prerrogativas e dos honorários dos advogados”, contou.

Marco Aurélio (17)
O candidato destaca que desde o início da carreira profissional entendeu que a sua vocação seria exercer uma função social em harmonia com a Justiça, aplicando as leis de forma justa ao conflito, sempre pautado na mediação e conciliação.

“Em prol da advocacia, já exerci o cargo de suplente de Conselheiro da Seccional do Piauí, fui membro da Comissão Nacional de Direitos Difusos e Coletivos, membro da Comissão de Exame da Ordem, membro da AATEPI (Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado do Piauí) e ABRATI. Aqui, apresento não só o meu currículo, mas os meus propósitos, pautado na ética, sempre advoguei na advocacia privada, sócio de escritório e vivo de honorários advocatícios, que defendo e defenderei”, disse.

Ele também destaca que chegando ao TRT pretende junto à administração superior, criar ferramentas que facilitem o dia a dia do advogado. “Se eu chegar ao TRT toda a classe dos advogados pode ter certeza de que ali terá um representante do Quinto Constitucional conhecedor das dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos operadores do Direito, e não será um representante alheio aos reclames da advocacia trabalhista”, afirmou o advogado.

Mário Roberto (12)
O candidato afirma que a advocacia representa tudo em sua vida. Com 32 anos de exercício ininterrupto da advocacia no Estado do Piauí, ele já ocupou relevantes cargos na OAB-PI como: Conselheiro Seccional, Conselheiro Federal e presidente da CAAPI.

“Entendo que o magistrado que ingressa nas vagas reservadas ao Quinto Constitucional da advocacia, tem por obrigação ser o guardião da advocacia na Corte que passa a integrar. Também tem como missão cuidar para jamais afastar-se da carreira e da classe que lá o colocou”, destacou o advogado.

Mário Roberto também contou que seu perfil será de alguém agregador e que estará sempre a postos para perfilar-se junto à advocacia em seus pleitos.

Tácia Nunes (15)

Para ela, a advocacia representa a luta pelos direitos do cidadão, sociais e democráticos. “Eu gosto da ideia de contribuir com a concretização do ideal de justiça da sociedade”, reforça a candidata que possui uma bagagem de 15 anos de militância na capital e no interior do estado.

Tácia Nunes frisou ainda que seu perfil, enquanto magistrada, será o de promover a Gestão Participativa. “Isso implica em trazer a advocacia para próximo do Tribunal, desenvolvendo soluções para temas caros para a classe, como o impulsionamento processual”, informou.

De acordo com ela, os canais de diálogos são importantes para que não haja desconexão com a realidade. “Acredito que, a partir do diálogo constante com a advocacia, será possível construir soluções finalísticas, a fim de dignificar nossas bandeiras e fortalecer a Justiça do Trabalho. Além disso, como boa advogada militante que sou, firmo compromisso com as prerrogativas, por entender a essencialidade desse instrumento para o exercício da advocacia, além de ser uma proteção para a cidadania”, finalizou.

Téssio Torres (18)
O candidato esclarece que a advocacia representa o Estado Democrático de Direito, o respeito à Constituição, às leis do país e é uma profissão que está prevista constitucionalmente. “Hoje, além disso, a advocacia representa a minha fonte de sustento e a fonte de sustento da minha família. É a paixão da minha vida. Sou apaixonado pela advocacia”, declarou.

Como magistrado, Téssio Torres, ressalta que irá olhar para os anseios da advocacia e sempre participar das demandas que são caras à profissão.
“Serei um magistrado acessível, com o gabinete aberto e farei uma escuta ativa das demandas trazidas pelos advogados, buscarei imprimir a maior celeridade possível na entrega da prestação da lei jurisdicional, buscando sempre um tratamento cordial e urbano com a advocacia”, frisou.

Olívia Brandão (30)
Para ela, a advocacia representa uma missão de vida e a vocação em servir. “Entendo que a Advocacia torna-se essencial à realização da justiça na atividade diária, seja pelo contencioso, seja pela prevenção de litígios ou através dos métodos adequados de solução dos conflitos”, mencionou.

Segundo Olívia Brandão, a transição da advocacia para a magistratura acontecerá naturalmente. “Sendo uma advogada e professora, mantenho um diálogo permanente com as transformações da ciência e da sociedade. Tornando-me desembargadora do TRT, continuarei com a minha atividade docente na UFPI, na Escola da Magistratura e nas pós-graduações. Permanecerei em contato com a realidade, com alunos e profissionais do Direito”, destacou.

Por fim, Olívia Brandão afirma que o magistrado tem o dever de estar atento às demandas caras à atividade profissional do advogado (a). “O nosso compromisso é com a ética, com o aperfeiçoamento profissional permanente, com a técnica jurídica, com a lei e com os valores sociais. Eu, particularmente, como magistrada, assumirei o compromisso de trabalhar pelo fortalecimento da Justiça Social e do relacionamento institucional com a OAB”, ressaltou.

Sigifroi Moreno Filho (21)
O candidato destacou que acumula vinte e nove anos de advocacia e de militância profissional. “A partir do momento que comecei a atuar, tive uma identidade muito forte e apaixonada com a profissão que eu exerço. Advocacia para mim significa a afirmação de uma profissão, a realização como profissional que defende liberdades, que defende a cidadania, a aplicação da democracia, os legítimos interesses dos seus clientes”, afirmou o advogado.

Sigifroi Moreno afirma que levará alguns princípios para a atuação no Tribunal, para que consiga exercer seu ministério com a maior devoção possível, a fim de cumprir as funções e dar as respostas que a sociedade precisa.

“Integrar um Tribunal nos impõe muitas responsabilidades, principalmente pelo fato de estarmos e sermos oriundos de uma classe extremamente respeitada como a classe dos advogados (as). Então, o nosso perfil como magistrado é em primeiro lugar buscar de modo sério, célere e consciente dar as respostas que o que o jurisdicionado e a sociedade demandam primando pela efetividade processual,” afirmou o advogado.

Vicente Resende (14)
O candidato conta que a advocacia para ele é sinônimo da garantia da Justiça e dos Direitos Fundamentais previsto na Constituição Federal de 1988, sendo extremamente essencial para toda a sociedade. Ele afirma que a advocacia representa a concretização dos princípios inerentes ao processo legal e intermedia conflitos, auxilia na prevenção e na solução de problemas.

“Sem a advocacia, não há justiça. Não à toa que nossa Constituição, em seu artigo 133º, destaca que o advogado é indispensável à administração da Justiça. Desde a graduação já pensava em ser advogado, sou um apaixonado pelo que faço. Trabalhei mais de 19 anos militando nessa área e, agora, desejo contribuir para que o exercício da nossa profissão seja cada vez mais valorizado junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 22 Região”, destacou.

O candidato afirma que estará em constante diálogo com a classe e será flexível e adepto às novas tecnologias. “Levarei para o Tribunal o perfil que tenho hoje, de advogado militante, que sabe as dificuldades e anseios da classe e, por isso, vou analisar cada recurso com esse olhar de quem já esteve atrás do balcão, procurando ser o mais justo possível, analisando de forma acurada todas as provas dos autos. Serei um desembargador extremamente acessível e transparente, o qual os advogados não terão dificuldade alguma para ter acesso”, finalizou.

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