OAB-PI realiza parceria com a ALAC e a FAEPI para a realização do “Programa RE”; conheça mais sobre o programa

24 de julho de 2023 às 12:54h

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, representada pela vice-presidente, Advogada Daniela Freitas, esteve reunida nesta segunda-feira (24/07) com a Academia de Letras, Artes e Cultura do Brasil (ALAC-BR) e Comissões da Ordem para firmar parceria em conjunto também com a Faculdade de Educação do Piauí (FAEPI) na realização do “Programa RE”.

O programa é uma proposta de intervenção juntamente aos homens autores de violência contra mulher, bem como as vítimas diretas e potenciais destas violências. O nome RE dará significado à disposição manifesta por parte dos atendidos, podendo ser um RE de REcomeço, REstauração, REestruturação, REgresso, REnovo, ou seja, ambas as partes, autores e vítimas, recebem oportunidade de fazer uma nova escolha possibilitando assim um RE para a sua vida.

A vice-presidente conta que a abertura acontecerá no dia 23 de novembro de 2023 na OAB-PI. Afirma ainda que é um programa voltado para intervenção, combate e atendimento junto aos autores e vítimas de violência. Além de reunir as comissões para poderem apoiar a realização desse programa.

“A OAB-PI trabalha constantemente nessa proposta de não violência contra a mulher e de trabalhar com a justiça restaurativa, com as Comissões de mediação, com as Comissões das Pessoas com Deficiência, Comissão de Direito da Saúde, Comissão da Cultura e Eventos, Comissão de Defesa dos Direitos da criança e do adolescente, Comissão de Direito das Famílias e Sucessões,” relata a Advogada.

Stefania Silva, Coordenadora estadual da ALAC, conta que hoje marca um dia muito importante para o programa, após fechar parceria com a OAB-PI. “Vão estar nos ajudando a realizar o programa em si com prestações de serviços, com liberação do espaço para realizar o evento e juntos para combater essa violência”, acrescenta Stefania.

O programa tem a duração prevista de quatro meses. A ideia do programa é atender as macrorregiões do Estado do Piauí, com a capacidade de atendimento de cem pessoas por polo, entre homens autores de violência, mulheres e família extensiva vítimas da violência.

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