A Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB Piauí iniciou o importante Projeto Conscientização nas Escolas sobre Direitos dos Animais. Para tanto, promoveu palestras educativas sobre maus-tratos e os principais de comunicação para denúncia, para mais de cem adolescentes da escola Didácio Silva, no bairro Dirceu, em parceria com a Guarda Municipal de Teresina, na última sexta-feira (16/12).
“Nosso objetivo é levar conscientização sobre maus-tratos contra os animais para combater esse tipo de prática. Queremos provocar a empatia dos estudantes porque nós acreditamos que é na infância e na adolescência que essa conscientização tem que começar. São os jovens estudantes que, no futuro, serão capazes de mudar a realidade atual que nós vivenciamos”, destaca Dárcia Alencar, presidente da Comissão de Defesa dos Animais.
Em relação à parceria com a Guarda Municipal, a advogada afirma que durante as visitas às escolas, representantes da GCM explicam aos estudantes sobre a atuação em crimes de maus-tratos e orientam os alunos a identificar as situações de violência e como fazer as denúncias.
“Ficamos muito felizes em participar desse projeto piloto e que tem um grande potencial para gerar frutos. Falamos aos alunos do CETI Didácio Silva sobre a Guarda Municipal e o nosso grupo especializado, a Guarda Ambiental, que atua em casos de resgates de animais silvestres e outras ocorrências ligadas ao Meio Ambiente. Além disso trabalhamos para coibir crimes de maus-tratos, uma demanda muito frequente em Teresina”, destaca José Teixeira, gerente da Guarda Ambiental.
ATUAÇÃO DA GCM
Em Teresina, a GCM ampliou recentemente a sua área de atuação e passa a coibir também crimes de maus-tratos. Um grupo especializado foi instalado em 2021 e conta com 18 guardas municipais que patrulham 24 horas por dia, todos os dias da semana.
“Ao se deparar com um caso de maus-tratos, a população deve nos acionar o mais breve possível. Quanto a casos de crime por omissão em ambientes particulares ou crime de abandono, a orientação é recolher o máximo de provas possíveis (fotos, vídeos, áudios, endereço, placas veiculares, nomes) e direcionar-se à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para denúncia e abertura de boletim de ocorrência”, pontua José Teixeira.
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