OAB-PI integra Marcha Feminina contra a Reforma da Previdência

“Não vamos admitir ser desrespeitadas e não vamos admitir esse retrocesso no quadro previdenciário nacional”. A afirmação é da secretária adjunta da OAB-PI, Élida Franklin, durante o Movimento de Mulheres contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata sobre a Reforma da Previdência, na manhã desta quarta-feira (08). A presidente da Comissão de Assistência Jurídica, Fátima Machado, também esteve presente.

A marcha faz parte de um movimento internacional que propõe uma reflexão no Dia Internacional da Mulher acerca do seu papel da mulher na sociedade, nas diversas esferas de atuação. No Brasil, os movimentos de mulheres focaram, principalmente, na questão da Reforma Previdenciária, uma vez que a mulher empregada será a principal prejudicada dessa proposta.

“Haverá um nivelamento da idade de aposentadoria, desconsiderando todos os preceitos e todas as características especiais que envolvem o labor feminino, o organismo feminino, as jornadas de trabalho femininas, desconsiderando todos os outros fatores e as conquistas que foram feitas ao longo dos anos para que houvesse essa diferenciação em relação à idade para aposentadoria e o tempo de contribuição para homens e mulheres”, explica Élida Franklin.

A advogada comenta que o objetivo é impedir que a reforma acabe com as conquistas das mulheres e ratificar a necessidade dessa diferenciação entre homens e mulheres, que faz parte dos direitos femininos.

“Não pode ter retrocessos. As mulheres brasileiras hoje se unem para protestar contra isso e dar o seu grito de necessidade de respeito, de necessidade de igualdade entre mulheres e homens. As mulheres precisam ser respeitadas em todas as esferas da vida, pessoal, profissional e intelectual. Queremos também afastar a violência contra a mulher, principalmente a violência doméstica. São esses dois focos que essa marcha hoje em Teresina está priorizando”, completou Élida.

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