OAB integra grupo de trabalho que discute acessibilidade das pessoas com deficiência nas próximas eleições

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, por meio da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDDPD), participou de reunião no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que tratou da acessibilidade das pessoas com deficiência nas próximas eleições. Na ocasião, a OAB Piauí foi convidada para integrar o grupo de trabalho juntamente a servidores do TRE e entidades que trabalham em prol da inclusão das pessoas com deficiência no Estado.

Para o Presidente da CDDPD, Joaquim Santana, o grupo de trabalho tem missão de amenizar as dificuldades e promover inclusão. “Essa foi a primeira reunião do grupo que vai trabalhar para amenizar as dificuldades que já houveram nas eleições passadas no locais de votação, assim como a própria votação das pessoas com deficiências. Vamos atuar para além dos espaços físicos dos prédios, bem como o aspecto de votação e nas urnas. Tudo tem que estar acessível para que essas pessoas não tenham dificuldade ao exercer o direito ao voto”, pontuou.

Segundo a integrante da CDDPD, Camila Hannah, a reunião foi importante para solucionar e minimizar os problemas de acessibilidade. “Debatemos as questões que afetam diretamente a acessibilidade e a participação das pessoas com deficiência na vida pública. As discussões foram muito interessantes, pois demostramos os problemas e buscamos encontrar as medidas para tentar soluciona-los”, disse.   

“Estamos há um ano de poucos meses do próximo pleito eleitoral e formos convidados para integrar o grupo. A ideia é solucionar os problemas que os deficientes enfrentam tanto na hora de votar como no aceso aos locais de votação”, ressaltou a integrante da comissão, Nicole Sérvio.

A vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (CEPD) e presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Teresina (ADEFT), Maria Amparo, destacou que o grupo de trabalho se preocupou em pensar acessibilidade para todos os tipos de deficiências.   

“Tivemos a preocupação de discutir todos os tipos de deficiências, seja elas visual, intelectual, auditiva ou física. Nós falamos que a deficiência física é muito perceptível e por isso, as pessoas se esquecem das outras, como a visual que para se ter acessibilidade é preciso disponibilizar um piso tátil. Essa reunião foi a primeira de muitas e sem dúvidas, será um trabalho que levará a inclusão as pessoas com deficiência”, ressaltou.

Também participaram da reunião representantes da Associação dos Cegos do Piauí (ACEP), da Associação dos Cadeirantes de Teresina e da Associação dos Surdos de Teresina (ASTE).

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