OAB-PI presta atendimento jurídico no Corso em casos de assédio

O Corso de Teresina contabilizou, em média, 400 mil foliões no percurso da Avenida Raul Lopes, de acordo com levantamento do Centro Integrado de Segurança Pública do Piauí. Para contribuir com a segurança das mulheres, a Coordenadoria de Estado de Políticas para as Mulheres do Piauí (CEPM) montou o “Observatório da Mulher” em parceria com as Comissões da Mulher Advogada e de Apoio à Vítima de Violência da OAB-PI. O projeto disponibilizou uma unidade móvel com atendimento psicológico e social às foliãs denunciarem casos de violência durante o evento, no último sábado (3).

A ação resgatou a campanha lançada em 2016: “O Corpo da Mulher Não é Folia”, que incentiva as mulheres a denunciarem os casos de puxões de cabelo, toques indesejados, beijos forçados e outros atos de violência. Na oportunidade, as advogadas da OAB-PI prestaram o apoio jurídico na unidade. “Fizemos o atendimento necessário sobre como proceder em tais casos e, caso necessário, pudéssemos fazer o encaminhamento à Delegacia de Gênero”, esclareceu a advogada Alba Valéria, presidente da Comissão de Apoio à Vítima de Violência.

Com a multidão dos blocos de carnaval, o contato físico é inevitável, cenário que contribui para que, algumas vezes, a paquera vire assédio. “É necessário debater sobre o assédio no carnaval, por isso as comissões retornaram esse ano com a campanha Assédio x Paquera, esclarecendo os limites entre assédio e abordagem consensual”, finalizou Alba Valéria.

A secretária adjunta da OAB-PI, Élida Franklin, esteve presente e a Comissão da Mulher Advogada da OAB-PI foi representada pela secretária-geral Conceição Vasconcelos. Além disso, representantes de outras Comissões Temáticas da OAB-PI reforçaram o ato.

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