Teresina é prestigiada com lançamento do Livro Esperança Garcia

  Data e Hora: 02/02/2018 15:02:34

Nesta quinta-feira (01), a sociedade teresinense foi contemplada com o lançamento do livro “Dossiê Esperança Garcia – Símbolo de Resistência na Luta pelo Direito”, promovido pela OAB-PI, por meio da Comissão da Verdade e da Escravidão Negra no Brasil (CVEN). O evento aconteceu no Teatro do Boi e contou com a presença dos dirigentes da Ordem, da Comissão, representantes do Poder Público e de grupos que lutam e abraçam a causa.

Danças, apresentações culturais, debates e reflexões que abordaram a vida de Esperança Garcia, bem como o seu legado, integraram a programação do evento.

O vice-presidente da OAB-PI, Lucas Villa, parabenizou a iniciativa da Comissão em realizar um evento de tamanha importância para a sociedade piauiense. “É valoroso promover eventos como este, pois nos possibilita resgatar a história e a memória dessa mulher tão importante, que foi Esperança Garcia, grande exemplo de luta e batalha e que acabou sendo reconhecida na OAB como a primeira advogada do Piauí”, elogiou Lucas Villa.

Segundo a secretária geral adjunta da OAB-PI, Élida Franklin, “o trabalho desenvolvido pela Comissão transmite o exemplo de luta e garra de Esperança Garcia, o que é considerado como motivo de orgulho para todo Estado do Piauí. Ela ousou e fez história. Ela representa a altivez, a coragem de um povo que decidiu não silenciar diante das atrocidades que sofriam”, afirmou.

A presidente da CVEN, Maria Sueli Rodrigues, esteve no local e explanou sobre a pesquisa e criação do Dossiê, destacando a importância da verdade que cerca a vida de Esperança Garcia para os movimentos que lutam pelos direitos. “Foram duas equipes que realizaram a pesquisa. Uma foi a equipe da história e a outra do Direito. A OAB faz isso porque o Estado não fez. Esperamos que todo esse trabalho que vem sendo desenvolvido pelas Comissões faça com que o Estado chame para si como responsabilidade. Reparar a escravidão negra tem a responsabilidade de contar a verdade da escravidão negra e reparar o Direito e a memória”, declarou.

Ao longo do evento, os presentes puderam acompanhar a Dança Afro-Brasileira “Corpo Esperança” – Luzia Amélia, além de mesas como: “Esperança Garcia presente no cotidiano das mulheres negras”; “Cenários em que viveu Esperança Garcia”, ministrado pelos historiadores Mairton Celestino, Raquel Costa e Débora Cardoso; “A luta por direitos pelo direito”, abordada pelas palestrantes Maria Sueli e Andreia Marreiro, presidente e vice-presidente da Comissão, respectivamente; “As instituições em defesa das Esperanças Garcias do Presente”, comentado pelo promotor de Justiça Fernando Santos e “A desterritorialização das Esperanças Garcias do presente”, apresentando pela ministrante Daniele Soares.
 

Depoimentos das Esperanças Garcias e outras apresentações culturais também integraram a programação do evento. Registrou-se ainda a presença dos integrantes da CVEN Lucas Pereira e Ruimar Batista; da presidente da Comissão de Direitos Difusos e Coletivos, Geysa Costa; do vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual, Glaudson Lima; da secretária da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Maíra Brandt; do defensor público Igo Sampaio e da delegada Eugênia Villa.


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