Caminhada em favor de Iarla Barbosa alerta para aumento de casos de feminicídio

  Data e Hora: 24/06/2017 13:06:58

Tratando de chamar atenção dos teresinenses para os casos alarmantes de feminicídio ocorridos no mês de junho na capital piauiense, como da estudante Iarla Lima Barbosa morta na madrugada do dia 19 de junho pelo namorado e tenente do Exército Brasileiro José Ricardo da Silva Neto, após uma semana de relacionamento.

A OAB-PI, por meio de suas Comissões Temáticas de Apoio às Vítimas de Violência (CAVV), da Mulher Advogada (CMA), de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e da Promoção da Cidadania (CPC), participou na manhã deste sábado (24) de caminhada organizada pelos familiares e amigos da estudante, tendo como ponto de concentração o cruzamento da Av. Higino Cunha com a Miguel Rosa, e que seguiu pelas ruas no entorno do centro de Teresina, passando pela Central de Flagrantes da Polícia Civil e pela Avenida Frei Serafim.

Em clima de consternação e sob palavras de ordem exigindo justiça, a multidão exibia faixas, cartazes e entoavam músicas sob fortes aplausos de quem participava do ato. “Hoje homenageamos a memória da Iarla, mas também de tantas mulheres piauienses vítimas de feminicídio. A OAB-PI apoia iniciativas como esta, que buscam discutir o tema junto à sociedade e lutar contra o feminicídio e quaisquer atos contra a mulher pela simples condição de ser mulher”, disse a presidente da Comissão de Apoio às Vítimas de Violência, Sabrina Araújo.

Somente neste mês de junho, três casos de violência contra mulheres ganharam repercussão em todo o Piauí. De acordo com o Núcleo da Mulher em Situação de Violência, todos os meses há uma média de 32 pedidos de medida protetiva. No entanto, raros são os casos em que a vítima consegue denunciar.

Segundo a Comissão da Mulher Advogada, o país tem regredido a nível global no que remete ao enfrentamento da violência contra a mulher. “Infelizmente, hoje a violência está aumentando cada vez mais. O Brasil antes se posicionava em 7º lugar de crimes violentos contra a mulher e para nossa infelicidade está em 5º lugar. Ou seja, essa chaga social está aumentando, se alastrando por todo o mundo” revelou a integrante Karla Oliveira, esclarecendo que o combate se dá através de conhecimento, informação e manifestações como a deste sábado.

Participaram da caminha a presidente da CPC, Nailma Freitas; a integrante da CMA, Ana Márcia além dos membros da Comissão de Apoio às Vítimas de Violência.


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