OAB-PI debate Violência Doméstica e Familiar na CBPI

No Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual contra a Criança e o Adolescente, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, participou na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Convenção Batista Piauiense (CBPI) de palestra sobre a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Tendo como objetivo mobilizar e alertar a congregação religiosa para os diversos tipos de violências praticados no seio familiar.

Ação foi promovida pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por meio da Coordenaria Estadual do Programa Justiça Pela Paz em Casa, representada pelo juiz auxiliar da presidência Antônio Oliveira, e contando com as presenças do secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, da delegada Eugênia Villa e da integrante da Comissão da Mulher Advogada da OAB-PI, Karla Oliveira.

Para Fabio Abreu, a importância do debate reside na complexidade do tema e, portanto, de uma integração entre diversas instituições para conscientizar a população. “Nosso intuito aqui é fomentar a importância desse debate junto com o Poder Judiciário, OAB e CBPI, estabelecendo uma integração para juntos podermos ter ao final um resultado benéfico, principalmente no modo como estamos implementando nossas ações e políticas públicas de combate e prevenção à violência familiar e doméstica”, ressaltou Fabio Abreu.

A advogada Karla Oliveira esclareceu sobre os diversos tipos de violência contra a mulher bem como a dependência financeira por parte de seus companheiros e da falta de informação para identificar os abusos mais frequentes. “São muitas as muitas formas de violência doméstica contra a mulher, como a física, psicológica, sexual e patrimonial. Desse modo, a OAB-PI, por meio da Comissão da Mulher Advogada, parabeniza a iniciativa do debate e reafirma seu combate a qualquer modalidade de agressão doméstica contra a mulher”, disse.

Contribuíram também no debate a delegada Eugênia Villa, que falou da sua experiência nas situações vivenciadas na profissão, defendendo uma maior participação da religiosidade na educação de crianças e adolescentes como ação preventiva na violência doméstica.

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